O cara que estou a fim não é um cara?!

Mundo Gonzo
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Estava no meio do show da Cyndi Lauper no Rock in Rio quando me dei conta: não escrevi uma linha sobre o mangá "O cara que estou a fim não é um cara?!" (sim, com exclamação e interrogação). O mangá de Sumiko Arai, publicado pela New Pop, virou um sucesso nas prateleiras da Metrópolis Quadrinhos, onde o comprei. Perguntei ao Thales, o mestre dos quadrinhos por lá, sobre o motivo de tanto alvoroço, e ele, sem surpresa, também não sabia.

 

Então lá fui eu comprar outro mangá, mesmo com o orçamento estourado. E olha, quem acha que recebo gibis de graça está sonhando. Sim, o canal tem parceiros, mas já viu quantos lançamentos saem por mês? E os preços? Se eu não me controlar, as dívidas me engolem. Mas voltemos ao mangá.

 

"O cara que estou a fim não é um cara?!" conta a história de Aya, uma estudante que se apaixona por um atendente de loja de discos. E aí começa a reviravolta: o "cara" não é um cara! Na verdade, é Mitsuki, sua colega de sala, com um gosto musical afiado. Não estou falando de pop chiclete, estou falando de puro Rock'n Roll, o tipo de som que faz você querer balançar a cabeça ou, no mínimo, largar o celular e prestar atenção. Mitsuki até monta uma playlist que te acompanha pela leitura.

 

Eu não sabia nada sobre a trama antes de abrir o mangá, o que tornou a experiência ainda melhor. O sucesso, descobri, veio do boca a boca no bom e velho "Xwitter", com capítulos semanais que conquistaram o público. Não é à toa que vende tão bem. Com dois volumes lançados e já ganhador do Prêmio Next Manga de 2023, aprendi uma lição: nunca subestime um mangá de nome esquisito. Ele vai te pegar de surpresa e te fazer recalcular seus gastos – e sim, já estou pensando no próximo volume.

 

Ps: eu sou um verme.

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