Robert Kirkman não tira férias. Ryan Ottley não descansa. E Battle Beast, o bárbaro espacial que só vive para morrer lutando, está de volta cuspindo sangue e frases filosóficas como um Nietzsche com garras e sede de vingança. O universo de Invincible nunca foi um lugar calmo, mas agora a coisa ficou pessoal. E feia. E gloriosa.
Na primeira edição de Invincible Universe: Battle Beast, lançada em maio de 2025, a Image Comics não só abriu a jaula como destruiu o zoológico inteiro. Com roteiro afiado como machado de duas lâminas e arte que parece ter sido "entintada" com adrenalina pura, a HQ nos entrega a história que o personagem sempre mereceu: uma ópera galáctica feita de tripas, gritos e código de honra.
A trama parte de uma premissa simples, Battle Beast quer morrer. Mas não de qualquer jeito. Ele quer o combate perfeito. A luta justa. O clímax digno de sua lenda. E se o universo não tem alguém à altura, ele vai continuar destruindo tudo até encontrar. Ou criar. Ou talvez, no fundo, ele nem queira morrer... talvez queira apenas justificar o fato de estar vivo num mundo onde tudo é covardia.

Robert Kirkman, em entrevistas recentes, descreveu o projeto como "uma forma de fazer as pazes com um personagem que sempre pediram mais". E Ryan Ottley, o artista que deu músculos à mitologia de Invincible, retorna com linhas que parecem socos. Nada aqui é contido. Cada quadro explode. Cada página berra. É o tipo de quadrinho que te olha de volta quando você fecha a capa.

O mais impressionante é que Battle Beast não exige que você tenha lido tudo de Invincible. Mas se leu, vai doer mais. Vai bater mais fundo. Vai trazer de volta aquela sensação de que a violência pode ter propósito e o propósito pode ser estético, existencial, brutal. Uma viagem ao coração de um guerreiro que não cabe em mais lugar nenhum.

Nos fóruns, os fãs estão em delírio. Teorias brotam. Comparações com Conan, Kratos e até Hamlet. Porque sim, esse monstro peludo com olhos de fúria também é, no fundo, um homem trágico. Um reflexo distorcido de nós mesmos. E quem ousa encará-lo percebe que o horror e a beleza podem, e devem, compartilhar o mesmo balão de fala.
Battle Beast voltou. E o Mundo Gonzo vai acompanhar cada gota de sangue.
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